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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Frases de pará-choque de caminhão

"Duas coisas matam de repente: vento pelas costas e sogra pela frente."

"Duas coisas gostosas: uma embreagem macia e uma mulher carinhosa!"

"Doei todos meus órgãos: o coração já está em seu nome."

"Do frio do sul ao calor do norte, montado na morte, à procura da sorte."

"Divórcio é igual engenho, só devolve o bagaço."

"Dirijo devagar, tenho pressa de chegar."

"Dirijo com cuidado para não deixar chorando quem me espera sorrindo."

"Difícil não é viajar, é viver longe do lar."

"Dia de pobre é o dia seguinte."

"Devo, não pago. Nego enquanto puder."

"Devo tudo a minha mãe, mas já estou negociando."

"Devagar nunca se chega."

"Destruidor de distâncias, devorador da saudade."

"Desafio a morte, à procura da sorte."

"Depois que colocaram álcool na gasolina... Hic... carro anda soluçando."

"Depois da tempestade, vem a gripe."

"Dente e chifre só doem quando nasce."

Autores desconhecidos.

Versos de Autores Caipiras

"Quem quizér caçar macaco,
Faça laço na campanha,
Eu já sou macaco véio
Quarqué laço não me apanha..."

De contos da Roça - Um casamento no sertão


MAZZAROPI - O ÍCONE CAIPIRA

Filho de Bernardo Mazzaroppi, imigrante italiano e Clara Ferreira, portuguesa, com apenas dois anos de idade sua família muda-se para Taubaté, no interior de São Paulo. O pequeno Amácio passa longas temporadas no município vizinho de Tremembé, na casa do avô materno, o português João José Ferreira, exímio tocador de viola e dançarino de cana verde. Seu avô também era animador das festas do bairro onde morava, às quais levava seus netos que, já desde cedo, entram em contato com a vida cultural do caipira, que tanto inspirou Mazzaropi.

Em 1919, sua família volta à capital e Mazzaropi ingressa no curso primário do Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Bom aluno, era reconhecido por sua facilidade em decorar poesias e declamá-las, tornando-se o centro das atenções nas festas escolares. Em 1922 morre o avô paterno e a família muda-se novamente para Taubaté, onde abrem um pequeno bar. Mazzaropi continua a interpretar tipos nas atividades escolares e começa a frequentar o mundo circense. Preocupados com o envolvimento do filho com o circo, os pais mandam Amácio aos cuidados do tio Domenico Mazzaroppi em Curitiba, onde trabalha na loja de tecidos da família.

Já com quatorze anos, regressa à capital paulista ainda com o sonho de participar em espetáculos de circo e, finalmente, entra na caravana do Circo La Paz. Nos intervalos do número do faquir, Mazzaropi conta anedotas e causos, ganhando uma pequena gratificação. Sem poder se manter sozinho, em 1929 Mazzaropi volta a Taubaté com os pais, onde começa a trabalhar como tecelão, mas não consegue se manter longe dos palcos e atua numa escola do bairro.